Resiliência

O que há por trás da resiliência?

Muito tem sido falado sobre esse assunto de uns tempos pra cá, mas pouco tem sido dito sobre como a resiliência é um processo construtivo que precisa ser administrado dentro de cada um. E afinal, o que há por trás da resiliência humana? Antes de desmistificarmos esse assunto tão essencial nos dias de hoje, precisamos entender seu real significado.

Mas será que sabemos exatamente o que significa? Traduzindo-a em poucas palavras: é a capacidade do indivíduo lidar com os problemas, adaptar-se às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, desfavoráveis, difíceis.

O que acontece é que quando um determinado assunto vem de diferentes direções pra gente, a sensação que nos dá é de cansaço e superficialidade, o que faz com que nós o coloquemos na caixa dos modismos. O problema é que modismos são passageiros, mas a habilidade de ser resiliente não – e aqui já levantamos um ponto do que há por trás da tal resiliência.

Você prefere em conta gostas ou administrado na veia?

Brincadeiras à parte, o que precisamos de fato levar em consideração, é que se a resiliência é uma capacidade, logo, ela precisa ser aprendida e desenvolvida. Porém a nossa construção humana e individual, juntamente com as situações do cotidiano e as nossas relações, são o que define como ela será realmente administrada: se em conta gotas, com doses pequenas e quase que imperceptíveis e de efeito lento, ou se aplicadas direto na veia, visceral e imediata.

Vitamina de imunidade para o cérebro

E para as emoções. A resiliência não só nos dá a capacidade de resistência, como também nos permite sermos mais racionais do que emocionais diante de alguma situação desconfortável. Em um vídeo, a advogada, professora e apresentadora Gabriela Prioli, fala sobre a importância de se ter “menos emoção e mais razão” na hora de encarar a realidade da vida e nos processos de tomada de decisão. E é aí que a imunidade entra: porque quando agimos com resiliência, conseguimos minimizar os erros e avaliar as possibilidades, para então superar os obstáculos.

Já conversou com o seu médico?

Ops, quis dizer com o seu cérebro, afinal, assim como um médico, é ele quem receita determina quais são as atitudes que precisa tomar para ter uma saúde física e mental melhor, não é mesmo? É importante que o seu cérebro aprenda que o processo de resiliência é gradativo e que precisa de cuidados. Nem tudo convém e nem tudo te cabe.

E por fim, o autoconhecimento…

É a chave que abre e fecha esta conversa, até porque, sem o autoconhecimento a gente não consegue chegar a lugar algum e isso é fato. Ele é uma investigação, uma análise profunda de si mesmo/a, com a finalidade de buscar aí dentro tudo o que é bom e tudo o que precisa ser aprimorado ou transformado. O mindfulness é uma forma de contemplar os resultados a partir dessa relação mais amorosa consigo mesmo. Ouvir opiniões de quem está de fora – de amigos, familiares e profissionais – é super válido, pois agrega informações que muitas vezes nós não enxergamos em nós mesmos/as.

E aqui vai um conselho pra vida:

Seja mais resiliente em sua agenda, em seus laços interpessoais, em suas autocobranças, porque, na verdade, se o elástico da vida se esticar demais, um dia ele pode arrebentar.


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